Por descuido.
Um olhar na esquina que as rugas dobram
E o passo desajeitado de quem abandona o tasco.
-Fui marinheiro!
Sem barco nem ousadia.
As minhas descobertas estão pregadas
Em tábuas de faquir.
Presto atenção.
Quando me abandono
Sinto a sombra que me segue,
Que me persegue,
Que me encurrala.
Deixei de querer saber de mim.
Mas continuo a perguntar-me
Por onde andas tu...
Se ao menos pudesse amar-te de novo...
... e morrer, sem remorsos, de não te ter vivido.
Montag, 26. Oktober 2009
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