Fadiagem (em obras)

Fado, Sexo I Vacalhau - Trabalhadores do Comércio com um tema de Ian Dury

Freitag, 10. Juli 2009

Fado em extinção

Ouvi uns caramelos "Fado em si bemol" a interpretar "Coimbra é uma lição" em ritmo bossa... (bosta, direi) fazendo depois uma passagem para Cabo Verde com a palavra Saudade. Enfim... Assassinem o que quiserem, mas respeitem os idosos. Se fosse um brasileiro, aceitaria a fusão, mas dum português espero que, já que ele faz uma versão nova, que seja esta pelo menos progressiva, inovativa.
Não é nada do outro mundo querer fusionar o fado, muita gente já o fez... acho apenas que quem possui criatividade para se meter nessas aventuras fá-lo com originalidade e não apoiado em muletas.
Depois, claro, playback nos dias em que DIRECTO se escreve com enormes letras grandes acaba por dar cabo de mim.
Exemplos de inovação e criatividade na nossa música têmo-los por exemplo em Rao Kyao, Júlio Pereira, Trovante, enfim... isto para não ir muito atrás no tempo rebuscar Aqui d´el Rei, Ananga Ranga, Sheiks, Quarteto 1111, Banda do Casaco. Até o Mário Mata com "Não mata mas mói" apresenta já um trabalho de valor considerável, com cabriolices nos arranjos e nos jogos de palavras.
Continuo a preferir o fado tradicional, sem no entanto descorar as novas vozes do fado. Há-as e extraordinárias.
Registo, no entanto, o grupo "Fado em si bemol", quem sabe, esta música não é representativa!

1 Kommentar:

  1. Eu pessoalmente gosto bastante de fusões, e não gosto de fado salvo raras ocasiões, mas mesmo muito raras. Não conheço a banda em questão, mas sejamos ou não portugueses temos tanto direito e qualidades para fazer fuzões como os brasileiros. E já que dificilmente exitem novos estilos

    AntwortenLöschen