Sou um rio
Com salgueiros debruçados sobre mim,
Hastes a fustigarem-me o corpo.
Sou um rio
Com águas mansas e águas bravas.
Sou um rio
Com barragens energéticas.
Sou um rio
Onde a populaça se banha.
Sou um rio,
De margem a margem...
Se terei coragem de o ser
Da nascente até à foz?
Música:álbum Cornerstone dos Styx
Livro: Rio triste de Fernando Namora (não se admirem se este autor aparecer frequentemente como escolhido).
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Obrigado pelas tuas palavras. Revisitar-te-ei.
AntwortenLöschenEspero que não o faças apenas por retribuição... :)
AntwortenLöschenDe modo algum. Gosto de conhecer. Gosto de palavras assim.
AntwortenLöschenSim este poema em muito me parece com a descrição de ti mesmo. A qual gostei pois a vida é para se viver e gozar, e o positivo anda sempre com o negativo, não é mesmo?!
AntwortenLöschenCerto. Tenho o hábito de me espelhar física ou espiritualmente no que escrevo... contradições não são por isso raras.
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